sábado, 29 de outubro de 2011

DIA DE MERCADO



Hoje foi dia de compras... Ir ao supermercado é uma obrigação, ir ao mercado é um prazer!!! Gosto muito destas manhãs em que decido ir ao mercado de produtores de Sintra. Uma vez que moro no concelho, parece-me óbvia a escolha deste simpático mercado.

O Mercado de Produtores de Sintra localiza-se junto à entrada do Mercado da Estefânea (Sintra), onde funciona desde 1958. Aliás o Mercado da Estefânea, surgiu para abrigar estes produtores que, todavia, continuam a manter venda no seu exterior. A intenção é escoar produtos da época, produzidos pelos próprios vendedores (cerca de 50), não sendo admitidos produtos fruto de revenda. Estes vendedores nunca se encontram na totalidade, dado que se distribuem pelos dias em que se realiza feira (terças, sextas e sábados).


Tanto do ponto de vista cultural como do ponto de vista económico, os mercados são uma forma de promover e valorizar os produtos de Sintra. Pelo que me disse uma vendedora o dia hoje foi muito bom em comparação com os sábados anteriores... Eu procurei desesperadamente por espinafres para fazer esparregado e já não encontrei... A verdade é que não fui cedo e como o dia foi bom, alguns produtos desapareceram depressa.

Comprei cebolinhas maravilhosas para fazer caramelizadas, batatas doces, beringelas, courgettes, peros bravo esmofo, maçãs reinetas, nabos, pimentos, alhos, cebolas brancas normais, alface, batatinhas novas, tomates e ainda coentros. Tudo isto por menos de 20 euros!!! (cerca de 17 euros)

O peixe também é também muito apetecível por aqui, fresco e com preços muito razoáveis... Comprei salmão fresquinho para o almoço... 3 belas postas por 7 euros.

A paragem na banca dos queijos frescos é imprescindível. São, na minha opinião, os melhores queijos frescos do mercado. Vale mesmo a pena!

A banca dos frutos secos é um ex-libris do mercado da Estefânia! Sultanas pretas e pinhões foram as compras de hoje! 6,30 euros

Matei saudades dos produtores, assim como dos seus deliciosos produtos!
Para a semana há mais.

Entretanto, o salmão grelhado, ao almoço, estava muito bom... fiz um molho com azeite, coentros picados e um dente de alho esmagado. Delicioso!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

EMBRULHO DE VEGETAIS AGRIDOCES


Não gosto de estragar nada cá em casa, muito menos comida!
Esta semana fiz uma tarte de massa filo com cogumelos e cougette. Sobrou massa e como não deve ficar aberta muito tempo no frigorífico porque seca com muita facilidade, resolvi fazer hoje para o jantar um "embrulho" de vegetais agridoces, aproveitando o resto da minha massa. Muito simples e com óptimos resultados. Para mim serviu de prato principal, acompanhado por tomate às rodelas. Para o Lourenço serviu como acompanhamento de um belo bifito do lombo!!!

Os vegetais a empregar dependem muito do que houver no nosso frigorífico e na nossa dispensa. É uma receita que permite grande variação nos ingradientes utilizados, mantendo a garantia do sucesso.

Inspirei-me para para esta receita nuns pastelinhos de legumes que a minha amiga Sandra Silva costuma trazer para as reuniões de amigos... Claro que lhe dei o meu toque pessoal... mas a raiz está lá!

Embrulho de vegetais agridoces:
O resto da embalagem da massa filo que sobrou da tarte (cerca de 6 folhas)
Cebola às rodelas finas
3 dentes de alho
1 cenoura pequena ralada
1 courgette pequena cortada em palitos
1 mão cheia de rebentos de soja
1 lata de milho doce pequena
1/2 embalagem de cogumelos frescos laminados
sumo de 1 limão
1 colher de sobremesa de mel
2 colheres de sopa de molho de soja
raspa de meia noz-moscada
1 malaguta vermelha pequena finamente picada
Azeite QB

Numa caçarola baixa ou frigideira com tampa coloco a cebola, os alhos, o sal, a malagueta e o azeite. Deixo cozinhar até a cebola ficar amolecida. Seguidamente coloco a cenoura ralada, a courgette, o milho, os cogumelhos, os rebentos de soja, o sumo de limão, o molho de soja e a colher de mel e tapo, deixando cozinhar por mais alguns minutos (7/10). minutos). Entretanto preparo a massa filo como para a tarde. Coloco sobre uma folha de pape vegetal molhada e escorrida uns fios de azeito e espalho. sobre o papel coloco uma folha de massa, volto a salpicar de azeite, espalho, e volto a colocar uma folha de massa, até estarem 4 folhas sobrepostas. Agora é só por o recheio no meio do embrulho e "embrulhar" a gosto. Vai ao forno média cerca de 107 15 minutos e está pronto a servir. Com rodelas de tomate bem temperadas fica muito bem!!! O Lory diz que com bifinho do lombo também!

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

SALMÃO COM BATATINHAS NOVAS NO FORNO, EM CAMA DE CEBOLA,


Como eu gosto da combinação de batatinhas e cebolas assadas!!!!
Ficam ambas deliciosas, sejam cebolinhas ou cebolas às rodelas, o que interessa é mesmo a combinação de sabores. Regadas com bom azeite e com uns dentinhos de alho picados, não há para mim melhor acompanhamento para peixe ou mesmo carne assados. Para vegetarianos, se misturarmos tofu fresco, aos quadradinhos, ao assado de batatas e cebolas, este fica delicioso, proteico o suficiente e completamente vegan.

Agora a receitinha de hoje:
2 postas ou lombos de salmão
10 batattinhas novas pequenas
1 cebola grande fatiada
3 dentes de alho
azeite
um pouco (cerca de 2 cm2) de raiz de gengibre ralada
umas gotas de sumos de limão
sal

Eu uso normalmente um tabuleiro pequeno de ir ao forno.
Descasco as batatinhas e corto ao meio as que considero grandes demais para cozinharem inteiras. Às mais pequenas dou somente um corte horizontal para cozinharem mais depressa.
Coloco as batatinhas no tabuleiro juntamente com a cebola – tento que fique alguma por baixo das batatinhas - os dentes de alho picados, o gengibre ralado, o azeite, o sal e umas gotas de sumo de limão.
Deixo cozinhar durante cerca de 45 minutos em forno médio/forte 200/220ºC.
Depois de achar que as batatinhas estão com um aspecto douradinho, junto o salmão cortado em cubos. Nesta altura costumo acrescentar mais umas gotas de sumo de limão e um pouco mais de azeite. Deixo ir ao forno cerca de 10 minutos. Retiro e coloco os bróculos, que entretanto cozi durante 3 minutos, junto às paredes do tabeleiro. Salpico com azeite e volta ao calor por mais 3 ou 4 minutos. Retiro e sirvo de imediato. Eu costumo salpicar o assado com 1 ou 2 pequenos pepimos em pickes, finamente picados.

Estava delicioso!!!! Super fácil! - Provem!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

TARTE DE COGUMELOS E COURGETTE


Tarte é uma caixa de massa quebrada, areada ou folhada que vai ao forno e é guarnecida com frutas, compota, creme ou recheio salgado.

Neste caso utilizei massa filo. Gosto muito da textura crocante desta massa e resulta muitíssimo bem com o recheio de hoje.
A massa filo comprei no supermercado como toda a gente normal...
Esta receita é uma inspiração do Jamie Oliver mas o recheio é completamente da minha autoria. Uma combinação entre o Lory não gostar de queijo e eu não comer carne!!!
Eis que surje a tarde de cogumelos e courgette de hoje.
Os cogumelos são um produto muito consensual cá em casa. Ambos gostamos e muito.
De courgette estou cada vez mais fã! Este fantástico alimento tem a particularidade de absorver os sabores dos alimentos mais fortes que a rodeiam, conferindo ao prato uma textura muito aveludada!

Tarte de cogumelos
2 cebolas médias
2 dentes de alho
azeite QB
Sal
1 malagueta vermelha cortada finamente
2 colheres de sopa de molho de soja
sumo de 1/2 limão
1 embalagem de cogumelos frescos laminados
1 courgette "jeitosa"
noz moscada
1 embalagem de massa filo
rúcula para enfeitar

Começo por cortar a cebola em rodelas (uso normalmente o robot) e picar o alho para uma caçarola de paredes baixas. Junto o azeite, a malagueta, o sal, o molho de soja e um pouco de sumo de limão. Deixo cozinhar até a cebola ficar amolecida, mas não dourada. Junto os cogumelos e mais sumo de limão, assim como meia noz moscada ralada. Deixo cozinhar os cogumelos por 10 minutos e em seguida junto a courgette cortada em palitoa finos (uso o robot para facilitar a tarefa) e deixo cozinhar por mais 3 ou 4 minutos.

Entretando vou preparando a massa filo. Para este efeito utilizo a técnica do Jamie Oliver. Molho um pedaço jeitoso de papel vegetal, aperto-o na mão para escorrer a água toda e em seguida entendo-o sobre a mesa de trabalho. Depois, salpico-o de azeite. Coloco 2 folhas de massa filo, lado a lado, sobre o papel e volto a salpicar de azeite. Coloco mais 2 folhas e assim sucessivamente até ter 4 camadas de massa. Seguidamente transfiro o papel e o seu conteúdo para uma forma de tarte que possa ir ao forno. 2 folhas de massa lado a lado chegam e sobram para cobrir toda a superficie da forma. Depois desta estar moldada à superficie da mesma, insiro o recheio e utilizo as zonas que sobram para fora da forma para fazer a cobertura da tarte. É só ir virando para cima. O papel podemos cortá-lo à volta da forma, mantendo-o só por baixo da massa para ser fáxil de retirar.
Levo a forno médio/quente (200º) por cerca de 20 / 25 minutos. Tem que ficar coradinha por cima e crocante!

Finalmente retiro para um prato de serviço e decoro com umas folhinhas de rúcula, que por sinal vão muito bem com a tarte.

Deliciem-se, tal como nós hoje ao jantar!!!!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

UM BELO EMPADÃO DE BACALHAU.... E O BACALHAU


Empadão é um prato tradicional da culinária de Portugal e é consumido popularmente, tanto no Brasil como em Portugal. É preparado com puré de batata e principalmente com carne picada de bovino, embora existam variantes com atum, frango ou bacalhau.

Gosto muito de bacalhau! Acho que são os pratos com bacalhau os que mais me entusiasmam.
Talvez porque não como carne e o bacalhau permita a execução de vários pratos que tradicionalmente se confeccionam com carne, alguns dos quais tenho às vezes nostalgia por não comer. O empadão é um desses pratos. Quando miúda era o meu prato favorito e sempre gostei ao longo da vida. Até que deixei de comer carne (facto com o qual me sinto muito bem - física e psicologicamente), altura em que passei a inventar outros empadões... Tofu, seitan, cogumelos, salmão e bacalhau...

Mas atenção ao bacalhau que comemos... o bacalhau capturado no Atlântico está a escassear e as políticas de pesca deste animal não estão a ajudar. Sempre que possível comam, como eu, bacalhau do Indico. Encontra-se no LIDL com muita facilidade. Hoje em dia o bacalhau tem obrigatoriamente que dizer qual a sua proveniência. Bacalhau desfiado ou filetes há sempre no LIDL com o Indico como origem. Esta é uma questão muito muito importante e se todos nós fizermos o nosso "bocadinho" talvez o bacalhau do Atlântico tenha oportunidade de recuperar... a ver vamos...

Agora a receitinha de hoje:
2 postas de bacalhau ou 1 embalagem de filetes de bacalhau (demolhado em qualquer dos casos)
2 cebolas médias
2 dentes de alho
azeite QB
salsSumo de limão
salsa picada
6 Batatas cozidas médias
leite (cerca de 5 dl)
noz moscada moída
1 colher de manteiga
2,5 dl de água
3 ovos cozidos (biológicos de preferência - sou mesmo muito esquisita com os ovos)
sementes de sésamo pretas
2 raminhos de rosmaninho

Começo por cozer e desfiar o bacalhau. De seguida preparo a cebolada com a cebola em rodelas, os alhos picados, o azeite e o sal. Depois de a cebola ter amolecido junto o bacalhau cozido e desfiado e deixo apurar por mais uns minutos - 7/10 minutos. Ao mesmo tempo vou preparando o puré de batata e ponho os ovos a cozer. Esmago as batatas e junto o leite e a noz moscada, assim como a manteiga e o sal. Deixo aquecer bem até fervilhar ao mesmo tempo que rectifico os temperos. O bacalhau está, entretanto, cozinhado e esta é a altura de lhe juntar umas gotas de sumo de limão (cerca de meio limão) e um raminho de salda picada.

Agora é só montar o fantástico empadão.
Gosto de o fazer numa caçarola mas também pode ser num tabuleiro (não muito grande) que possa ir ao forno. Começo por colocar o preparado de bacalhau, em seguida uma camada de ovos cozidos cortados às rodelas finas e por fim o puré de batata. Por cima costumo colocar umas rodelas de ovo cozido que reservei para esse fim. Para finalizar polvilho o meu empadão com umas sementes de sésamo pretas e uns raminhos de alecrim que lhe darão um aroma especial. Vai ao forno a gratinar cerca de 15 minutos a 220 graus em forno previamente aquecido, de preferência.


E já está!!! Fácil e óptimo!!!
Se quiserem poupar tempo (não poupam muito, de facto) podem usar puré de batata em flocos. Se bem temperado com noz moscada e um pouco de manteiga quase não se nota a diferença!

BOM APETITE!!!!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

RISOTTO DE COGUMELOS



O risotto é um prato típico italiano em que se fritam levemente as cebolas e o arborio, ou o arroz em manteiga, e se vai gradualmente deitando caldo de carne e outros ingredientes, até o arroz estar cozido e não poder absorver mais líquido.
Risotto, que significa literalmente pequeno arroz, é um prato típico da região do Norte da Itália, mais especificamente ele provém da Lombardia. O risoto data do século XI quando o sul da Itália era dominado pelos Sarracenos e esses trouxeram o grão usado para a preparação do risotto.

Hoje ao almoço apeteceu-me alguma coisa menos banal do que os grelhados ou saladas que normalmente faço, que são rápidos, saudáveis e saborosos. Hoje estava em dia de degustar um almocito um pouco diferente. Numa rápida e abrangente abordagem ao frigorífico deparei-me com uma embalagem de cogumelos frescos... e voilá!!!!!

Risotto de Cogumelos...
1 cebola picada no robot
2 dentes de alho picados no robot
Alguns (a olho) cogumelos "Porcini" secos de boa qualidade
(normalmente compro na loja goumet do El Corte Inglés)
Azeite qb
1 caneca pequena de arroz própria para risotto
Sal
Noz moscada
Umas gotas de sumo de limão
1 Embalagem de cogumelos frescos
1 Ramos de Salsa
1 colher de manteiga
Um pouco de parmesão ralado


Normalmente utilizo uma caçarola baixa como a da foto mas com tampa.
Coloco a cebola picada, os alhos, o azeite, os cogumelos secos, picados juntamente com a cebola e o alho, o sal e a noz moscada (ralada no hora), como ía dizendo, coloco tudo na caçarola e deixo os sabores serem envolvidos uns pelos outros durante cerca de 5 minutos em lume médio. Seguidamente, junto os cogumelos frescos laminados grosso modo, e deixo cozinhar por mais 5/7 minutos, de tampa colocada. Nesta altura, costumo colocar o arroz e um pouco de água a ferver. A partir daqui é o procedimento típico de um risotto, ou seja: água, mexe, deixa cozinhar, água, mexe, deixa cozinhar até estar cozido!!!! Agora é o momento de juntar a manteiga e mexer! Algures por aqui junto umas gotas de sumo de limão e logo a seguir ralo um pouco de parmesão e junto ao meu arrozinho que já me faz água na boca!!!
Entretanto já piquei o ramo da salsa e está na hora de incorporá-lo no risotto.
Vou já comer que não aguento mais....

Ah! O risotto tradiconal leva normalmente vinho na sua elaboração. Eu prefiro sentir melhor o sabor dos cogumelos e do resto dos ingredientes. Não sou fã de cozinhar com vinho, por isso, o meu risotto só bebe água ;)

domingo, 23 de outubro de 2011

BRUSCHETTA DE TORTILHA E HAMBURGUER



É um antepasto italiano feito à base de pão, que é tostado em grelha com azeite e depois esfregado com alho. Há diversas variações, sendo bastante conhecida a bruschetta de tomate, que leva, por cima da fatia de pão, tomates e manjericão.

Hoje não foi dia de grandes "comezainas", como aliás o nosso jantar não costuma ser.
Para acabar um fim de semana em beleza, de estomago saciado mas não demasiado cheio, resolvi fazer umas "Bruschettas de Tortilla e Hamburguer". Estas receitas têm sempre a variante sem carne. Eu não como carne mas não tenho pruridos em cozinhá-la sempre que é necessário. O Lory gosta demais de carne para adoptar uma dieta sem ela....

Então, aqui fica a receita:

2 fatias de pão de Mafra tostadas
2 tomates de tamanho médio
Azeite de prato
2 dentes de alho
4 folhas de manjericão
1 malagueta verde
4 tiras finas de pimento vermelho
sumo de limão

2 Hamburgueres de carne de proveniencia conhecida
(é de evitar comprar hamburgueres no supermercado, já embalados)

Para a toritlha:
3 batatas médias cozidas e cortadas em cubos
1 cebola média
2 dentes de alho
Azeite para cozinhar
4 ovos
1 raminho de salsa

Execução:

Tortilla
Eu corto a cebola em rodelas finas (uso normalmente o robot), pico o alho fino e coloco ambos os ingredientes juntamente com o azeite numa caçarola baixa que possa ir ao lume e ao forno. Deixo amolecer a cebola e junto as batatas cortadas em cubos. Deixo as batatas tomarem um pouco de cor ao mesmo tempo que a cebola vai reduzindo no azeite. Normalmente junto, nesta fase, um pouco de sal e sumo de limão.
Entretanto, pico finamente a salsa que junto aos ovos batidos (biológicos porque como moro no campo, há sempre vizinhos e conhecidos com galinhas poedeiras). Este preparado junto ao que já "cheira" na caçarola. Deixo cozer por breves minutos em lume médio. Depois passo para o forno mais 3/4 minutos, até estar cozida por cima.

Bruschetta
Tosto o pão e esfrego-o com o alho. Em seguida deixo cair sobre ele uns fios de um bom azeite. Enquanto o pão tosta, corto o tomate em cubos e tempero-o com azeite, sal, sumo de limão e umas folhas de manjericão picadas. Misturo tudo muito bem e normalmente provo uns bocadinhos para perceber se está bem temperadinho. Em seguida começo a montar a bruschetta. Coloco o tomate sobre o pão, depois 1/4 da tortilla, em seguida o hamburguer que entretanto grelhei no ponto, nem demasiado passado nem em sangue. Decoro normalmente con umas tiras de pimento vermelho, cujo paladar combina optimamente com o preparado anterior e uns tomatinhos cereja. Como tenho sempre o limão à mão deixo cair umas gotas sobre a bruschetta já montada.
Para mim, faço exactamente da mesma forma mas não coloco o hamburguer. Se tiver queijo Gouda em casa, coloco um pouco porque acho que o paladar combina muito bem.
Um pouco de rúcula combina na perfeição e embeleza o prato.
E pronto! É só servir!!!

OS PRODUTOS UTILIZADOS

Gosto muito de utilizar produtos biológicos e da região e uso-os sempre que possível. Infelizmente, o orçamento da maior parte das famílias, tal como o meu, não permite o seu uso em exclusividade. Permitam-me alguns conselhos que poderão ajudar a seleccionar os melhores ingrediantes, aos melhores preços...

- As frutas e legumes biológicas, comprados em mercados próprios ou cooperativas, têm, na grande maioria das vezes, um preço ou inferior ou igual ao dos mesmos produtos comprados em grandes superfícies. O que não podemos é comprar produtos biológicos nas grandes superfícies ou supermercados locais. São SEMPRE mais caros que os convencionais.

- A carme, para quem a come, deve sempre que possivel, ser comprada em talhos de comércio local, onde nos familiarizamos com o comerciante e a quem nos é muito mais fácil exigir qualidade. Certificação de carne nacional é indispensável para mim.

- Os enlatados, frescos, queijos, enchidos, e não só, quando biológicos, são muitas vezes, quase sempre, infelizmente, mais caros do que os convencionais. Na Biocoop, no Prior Velho, http://www.biocoop.pt/ é apesar de tudo, onde se conseguem os melhores preços destes produtos. Infelizmente nem sempre é possivel usá-los.... fazemos o formos podendo, o que o nosso orçamento nos permitir....

- O pão biológico faz toda a diferença. Não são só as farinhas, é o próprio fabrico, os fermentos utilizados.... não tem nada a ver com o pão convencional. Sabe ao pão dos bons velhos tempos....

e por aí fora... sempre que for oportuno, voltaremos a falar dos biológicos, dos seus prós e contras...